Pedágio entre cidades
Quem gosta de viajar de carro para outros estados ou até mesmo cidades próximas deve estar bastante atento ao cálculo das contas relacionadas com os pedágios entre cidades. No Brasil, esta cobrança foi instituída relativamente há pouco tempo.
Os preços de pedágios entre as cidades podem variar bastante, em especial dependendo da rota que o motorista irá fazer. Teoricamente, você paga o pedágio para poder usufruir de estradas com melhores condições de tráfego, mas isso, infelizmente, nem sempre é compatível com a realidade.
Valores de pedágio entre cidades
Os valores de pedágios são pagos diretamente para o Estado ou, ainda, para empresas concessionárias, que, com o valor arrecadado, são diretamente encarregadas de recompensarem os motoristas com manutenção e construção de melhores vias para o transporte.
Dependendo do trajeto escolhido, você poderá encontrar vários pedágios na estrada. Eles não possuem um valor fixo e, devido a esta característica, você precisa estar bastante preparado.
Por isso, antes de viajar, faça uma pesquisa para saber quantos pedágios você irá precisar pagar ou até mesmo consulte vias alternativas para o seu transporte. De qualquer maneira, o pedágio garante (na maioria dos casos) vias de excelente circulação e viagens bem mais seguras.
Há vários sites na internet que disponibilizam alguns valores de pedágio. Há trechos em que os valores não são mostrados, mas vale dar uma olhada para ter uma idéia de como se planejar para a sua viagem.
Na BR 116, por exemplo, que passa pelo Paraná, o valor é R$ 1,70 para automóvel e R$ 0,85 para motos, o pedágio fica no Km 57,2, em Campina Grande do Sul. O sentido da cobrança é bidirecional.
Se você circula por São Paulo, fique sabendo que para a Regis Bittencourt, no Km 25,3 a cobrança é unidirecional e custa R$ 1,40 para automóvel e por eixo para veículos pesados.
Sites como o estradas.com.br, que podem ser encontrados por uma busca no Google, informam desde as condições das estradas até estimativas de acidentes de trânsito. A dica é boa para ir preparado e não encontrar surpresas desagradáveis no caminho!
Pedágios
O pedágio é um sistema de taxa cobrado por uma empresa de concessão ou então do poder público que serve para manter a estrutura de uma estrada, geralmente envolvendo reformas na área ou mesmo investimentos para novos projetos de asfaltamento. No Brasil, é uma cobrança muito utilizada em estradas que ligam um estado ao outro – e que tem alto índice de circulação de veículos, portanto. Os métodos de cobrança são dois: ou através da parada temporária do carro para o pagamento da taxa ou então por um sistema próprio de foto da placa, com cobrança posterior enviada para a casa motorista.
No caso de algumas capitais (como São Paulo e Rio de Janeiro) o pedágio foi instalado para diminuir o fluxo de veículos vindo de cidades vizinhas da micro região – evitando assim o engarrafamento excessivo, bem como a poluição, entre outros benefícios. Na cidade de São Paulo, a partir do ano de 2000, surge o serviço Via Fácil, também conhecido como Sem Parar, que com a instalação de um pequeno sistema de transmissão, funciona em outros serviços além do pedágio como taxa de diferentes locais de cobrança de taxa dos veículos – como aeroportos e shoppings. Esse serviço está disponível também nos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais, além do Rio Grande do Sul.
Críticas
As principais reclamações envolvendo o serviço de pedágio são de que as taxas são muito altas em alguns estados (como o Paraná), enquanto em outros não (como Santa Catarina e São Paulo). Ou seja, há um desequilíbrio dos preços, dependendo principalmente da empresa concessionária envolvida – embora não haja uma explicação do porquê dessa diferença. Outro problema envolve justamente a quantidade de verba arrecada e como ela é investida – o ato de manutenção não custa tanto quanto uma nova instalação.
Além disso, pesquisas indicam que caso haja um caminho alternativo sem pedágio, esta via acabará ficando super exposta, resultando no gasto de verba acumulada pelo pedágio em consertar aquela que não possui sistema de cobrança. Outras questões com opiniões divergentes envolvem a questão de pagamento dos funcionários (por um lado resulta em oportunidade de empregos, mas por outro o sistema automático é mais eficiente, rápido e custa menos), além de não haver riscos de assaltos (ou são bem menores).
Outras informações
Vários países de primeiro mundo não possuem sistema de pedágio (como é o caso da Alemanha, da Holanda, da Suécia e da Bélgica), mas isso ocorre mais devido ao fato da área total de cada um deles não ser muito grande. Em comparação, países como o Brasil, os Estados Unidos e a Rússia contam com o pedágio espalhado por boa parte das regiões. Um exemplo positivo e controlado do uso de pedágio é o Canadá (que é um dos maiores em extensão), mas possui pouquíssimas estações de cobrança, geralmente ligadas aos locais que ligam uma grande área a outra (como é o caso de Ontário e Quebec ou British Columbia e Alberta).
Em conclusão, apesar de possuir pontos positivos em diminuir o número de veículos em circulação ou arrecadar para a manutenção e criação de asfaltos, o pedágio é uma taxa que representa uma cobrança que já está sendo feita através dos impostos – resultando, portanto, em um duplo pagamento para um serviço de estrutura que é obrigatório por parte do poder público.
Fotos
Confira Fotos dos Pedágios: