CD promocional
O Compact Disc é uma tecnologia extremamente conhecida e difundida ao redor do mundo, sendo considerada uma das mais práticas formas de transportar arquivos, bem como divulgar a música de um jeito muito mais amplo (ainda que o formato MP3, que esteve ligado ao CD por muito tempo, já tenha substituído essa invenção mais recentemente).
A ideia e desenvolvimento do CD está ligado aos anos setenta, quando entre 1976 e 1978, diferentes tipos de laboratórios de pesquisas tecnológicos (geralmente ligados a marcas de eletrônicos famosas mundialmente) buscavam um substituto ao disquete.
Uso do CD
Devido a sua rapidez de leitura, bem como praticidade de transporte e, na época, com uma capacidade relativamente alta de armazenamento, o Compact Disc se tornou o melhor formato para diferentes tipos de produtos. Alguns exemplos são os CD-ROMs (sucesso para instalar programas e softwares, uso de plataformas educativas como enciclopédias ou jogos para aprendizado de línguas ou ainda para crianças), o CD com arquivos (usado para congressos, que incluem artigos publicados, além do próprio ato de compartilhar documentos no ambiente de trabalho ou instituição de ensino).
Além disso, temos o CD com músicas (os mixes que viriam substituir por pouco tempo as mixtapes – hoje em dia melhor criar uma playlist por streaming! –, facilitar a junção das melhores em uma coletânea para o carro, etc), além do armazenamento (forma de back up de arquivos do computador, evitando perda de informações importantes) e também o próprio uso do VCD (CD que armazena arquivos de vídeo em qualidade baixa, servindo como referência ou mesmo para quem não se importa muito com a qualidade da imagem).
CD de música e a indústria fonográfica
Hoje, com a popularização da internet, a troca de arquivos constante, principalmente de diferentes produções culturais como filmes, livros e músicas em uma troca gratuita (ou pirata e ilegal) é cada vez mais comum. Entretanto, durante a década de noventa e da primeira década dos anos 2000 (período de auge do Compact Disc), a forma mais provável de ouvir as músicas novas daquele seu artista favorito era ir todos os dias na loja de CDs e perguntar se o álbum já tinha chegado. Naquela época, embora hoje não se tenha alterado muita coisa para as grandes gravadoras e para produtos de lançamento, um CD recente tinha uma faixa de preço pouco variável, ou pelo menos mínima: vinte e cinco reais pra cima. Um CD com encarte elaborado, algumas fotos e letras? Com certeza trinta e cinco reais. Se tiver mais do que treze faixas, pode aumentar pra quarenta.
Por isso foi tão importante o uso de coletâneas e CDs promocionais, que de certa forma era um jeito prático das gravadoras continuarem ganhando dinheiro em cima de músicas que eles já tinham o direito em um álbum sem nenhuma novidade (geralmente de artistas que já tinham morrido, mas eram considerados clássicos ou então aquele cara que já estava desaparecido, mas ainda rendia um álbum com dez músicas pelo menos – as melhores, é claro).
Os CDs promocionais tem essa função de ajudar a divulgar coisas que já são de conhecimento universal, mas não pra quem ainda é leigo em determinado gênero ou nunca ouviu falar de tal artista. CDs promocionais são formas educacionais e baratas de ter contato com música diferente – em preços que variam entre cinco a vinte reais.
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