Música Eletrônica
Os estilos musicais atualmente se misturam muito, formando novos e também transformando a definição que tínhamos dos antigos. Um dos que mais oferecem opções para criação artística livre é a música eletrônica, visto que não apenas pode ser feita em estúdios menores ou até mesmo caseiros, mas não depende tanto do uso de instrumentos ou ainda de um grande número de músicos. É possível até mesmo reciclar batidas de áudios que você escuta de outros artistas (desde que haja a devida referência, obviamente).
A música eletrônica vem se popularizando entre os ouvintes principalmente através de festivais e raves (festas que duram dias e tocam quase que exclusivamente esse tipo de gênero musical). Geralmente essas festas envolvem um palco pequeno, muita luz animada e colorida (tentando acompanhar o ritmo da música) e muito espaço para dançar – seja de forma individual, coletiva, mais lenta ou para aqueles que tem tanta experiência que se movem por toda a pista.
Teoricamente, a música eletrônica é toda aquela que é alterada digitalmente, por computadores e softwares específicos, seja para adicionar uma batida, editar artificialmente (não apenas cortar a música e mixar), entre outras técnicas. Inicialmente, esteve mais presente na história do rock, que é um dos estilos que mais ultrapassa barreiras no sentido inovação em uma comparação histórica. Posteriormente acabou virando um gênero próprio, inclusive com versões e divisões como techno, house, trance, dumb and bass, entre outras.
Mais informações
Apesar de existir desde o início do século dezenove, a música eletrônica como conhecemos hoje só veio mostrar a que veio a partir da década de sessenta, com o uso de sintetizadores e afins. Nos anos setenta, ocorreu o ápice do experimentalismo, com exemplos que vão desde a substituição de instrumentos tradicionais por itens da cozinha até as técnicas mais caseiras de captação e mixagens de som.
Foi então na década de oitenta que o eletrônico realmente explodiu: bandas como Depeche Mode, Kraftwerk, A Ha, Erasure, New Order, Pet Shop Boys, entre outros espalhados pelo mundo fizeram carreira com letras melódicas em um fundo mais do que viciante. Obviamente, outros artistas se aproveitaram da nova onda, principalmente por serem bom observadores das tendências e do interesse do público, como é o caso de Madonna e Michael Jackson, por exemplo. O pop acaba incorporando com freqüência as inovações de outros gêneros musicais.
Outros exemplos de música eletrônica que pessoas tendem a esquecer incluem o disco (introduzido pelo filme Nos Embalos de Sábado à Noite, popularizando bandas como Bee Gees e ABBA, etc.). É possível perceber as influências, portanto, da música eletrônica nas mais variadas épocas e estilos.
Muito do debate envolvendo a qualidade da música eletrônica está justamente no fato de não envolver pessoas tocando instrumentos (seja ao vivo ou no próprio estúdio), o que desvalorizaria a identificação entre ouvinte e artista. Entretanto, também há o argumento contrário de que todo e qualquer som que nos faz transcender do estado de espírito daquele momento é uma música válida – e isso acontece com frequência quando ouvimos música eletrônica.
Fotos
Confira Fotos da Música Eletrônica: