Egito Atual – Tudo sobre o Egito hoje
Sobre o Egito Atual
Nas escolas aprendemos toda a história do Egito Antigo, mas como será que está esse território, que hoje é um país? A história do Egito atual começa com sua independência em 1922. No entanto, o Egito passou a ser uma república em 1953 presidida pelo general Muhammad Naguib que foi obrigado a renunciar um ano depois para que Nasser assumisse a presidência e a retirada total das tropas do Reino Unido que estavam no Egito há mais de 200 anos.
O Canal de Suez passou a ser somente do Egito. Em plena Guerra Fria, Nasser faleceu (1970) e Auwar Al Sadat assumiu, afastando o país da União Soviética e aproximando dos Estados Unidos. Satad foi assassinado em 1981 e Hosni Mubarak foi o sucessor.
Mubarak foi reeleito continuamente em pleitos cada vez mais desonestos em 1987, 1993, 1999 e 2005. o governante passava a ideia de um pai enérgico que utilizava da força apenas para manter a melhor ordem para o país. A polícia se tornou incrivelmente forte, com o apoio dos Estados Unidos, e enraizada na sociedade que não se manifestava pois sabia que poderia enfrenta perseguições, prisão e até tortura. Até o ano de 2011 o presidente nunca havia enfrentado nenhuma grande ameaça ao governo.
Dados do país atualmente
O Egito hoje tem população de 84 milhões de pessoas, sendo o Egito o segundo país mais populoso da África. O árabe é a língua oficial. A área total do país é de 1 001 450 km², mais ou menos o tamanho do estado brasileiro do Mato Grosso.
A economia do país é baseada principalmente na agricultura, exportações de petróleo e turismo. A distribuição de renda do país é um dos principais obstáculos da economia do país, pois a população sofre com os altos preços de produtos básicos, já já que seu padrão de vida e poder aquisitivo permanecem relativamente estagnados.
O porder legislativo é exercido pela Assembleia Popular. O Egito é também conhecido pela violação dos direitos humanos, incluindo tortura, detenções arbitrárias e julgamentos perante tribunais militares e de segurança dos Estado. As mulheres e as minorias religiosas também sofrem com a falta de um Estatuto justo.
As manifestações de 2011
A inflação altíssima do Egito e a pobreza que afeta pelo menos 20% da população é fruto do crescimento do Egito que não conseguiu garantir melhorias econômicas à população.A situação da eleição de 2005, em que múltiplas pessoas puderam se candidatar, mas o processo foi extremamente desonesto, se repetindo em 2010 com urnas substituídas, pessoas impedidas de votar e perseguições, irritaram a população. Essa situação levou a população a manifestar-se nas ruas do Egito em janeiro e fevereiro de 2011.
Manifestações populares e a perda do apoio dos Estados Unidos por Mubarak o levaram a renunciar após muitos de conflitos entre a população e a polícia.
No entanto, as manifestações ainda continuam, pois a população de 84 milhões do Egito ainda pede o fim do julgamento militar de civis, o afastamento e indiciamento dos policiais acusados de assassinato e tortura de civis. Atualmente quem está no comando do país é Essam Sharaf, o primeiro-ministro do país. Deveriam ocorrer eleições em Setembro, mas diante da situação atual do país, é provável que não ocorra.