Economia Mundial
A economia mundial é entendida, grosso modo, como o conjunto das economias nacionais de todo o planeta. Estas economias, cada vez mais, estão interligadas e dependentes, devido às complexas relações comerciais e econômicas estabelecidas entre as nações.
Por esta razão, uma crise desencadeada nos Estados Unidos, como a de 2008, trouxe reflexos à economia europeia, atingindo até mesmo países como a distante Islândia.
A criação de blocos continentais, como Mercosul e União Europeia, também pode contribuir para agravar os estados de crise.
Embora estes blocos sejam extremamente importantes para a economia e o livre comércio locais, eles promovem o aumento da dependência entre as nações. Metaforicamente, estes sistemas são como engrenagens: se uma peça apresenta problemas, o restante também terá seu funcionamento prejudicado.
Economia global no cotidiano
Quando pensamos em economia mundial, a tendência natural é raciocinarmos em termos macroeconômicos – como, por exemplo, a relação entre nações. Embora este seja um elemento importante para a compreensão da economia atual, também é preciso perceber como a economia mundial age no cotidiano.
Se, por exemplo, um brasileiro compra um iPad importado, está participando diretamente da economia norte-americana, pois a Apple é uma empresa dos Estados Unidos. Os smartphones e tablets da empresa são produzidos, em boa parte, na Foxconn, uma indústria localizada em Taiwan.
Produto Interno Bruto
Apesar de sua extrema importância para a compreensão do mundo contemporâneo, a análise da economia é insuficiente para dar conta de todos os detalhes que envolvem as nações.
A China é um dos grandes exemplos disto. Desde sua entrada no mercado internacional, o país tem apresentado um crescimento anual médio de 9%, valor muito acima do restante do mundo.
Este crescimento econômico, entretanto, não se reflete de maneira tão evidente na vida de seus habitantes: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da China é de 0,699, valor considerado apenas médio, o que coloca o país na 101ª posição no ranking mundial.
O IDH, inclusive, foi criado exatamente com o objetivo de se compreender o bem-estar das pessoas, ao invés de se centrar apenas nos números da economia.
Isso, claro, não quer dizer que a análise da condição econômica dos países tenha perdido importância. A economia e o IDH são complementares.
Pensando novamente na China: o abismo entre crescimento econômico e IDH é um indicativo da necessidade de mudanças na política social do país, que produz muitas riquezas, mas não oferece condições de vida equivalentes ao que arrecada.
Para compreender a economia mundial, o principal indicativo é o PIB, ou Produto Interno Bruto, que nada mais é do que a soma das riquezas produzidas por um país em determinado período.
Em 2012, o Brasil ficou na sétima posição do ranking das maiores economias do planeta, com um PIB de U$2,395 trilhões. Os Estados Unidos encabeçam a lista, com um PIB total superior a U$15,5 bilhões.
A posição do Brasil tem muito a ver com sua grande extensão territorial. O estado de São Paulo, por exemplo, tem um PIB equivalente ao da Polônia, enquanto o PIB de Minas Gerais é semelhante ao da Hungria.