DQO Conama
Sobre o DQO Conama
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é um órgão do governo responsável pela elaboração de projetos e campanhas em prol da natureza. Entre outras funções, o Conama fiscaliza instituições para medir a quantidade de poluentes jogados na natureza, o uso de matéria prima e o depósito de resíduos.
Uma empresa responsável é aquela que toma o cuidado de se desfazer de seus resíduos de forma consciente, seja reaproveitando ou filtrando-o antes de deixá-lo na natureza. Além disso, empresas que respeitam a natureza também filtram poluentes, utilizam matérias primas sustentáveis e não prejudicam o meio ambiente – e todas essas ações devem ser cobradas e fiscalizadas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente.
O Conama também precisa alertar possíveis perigos relacionados à poluição e averiguar a qualidade da água (de rios, lagos e outras fontes) e esgotos – uma ação indispensável para manter a saúde da população em bom estado.
Riscos de uma água contaminada
Os riscos relacionados ao uso de uma água de má qualidade são inúmeros. O principal deles está relacionado a doenças como zoonoses, infecções bacterianas, fúngicas e por protozoários. A principal maneira de evitar contaminação é manter locais de convivência limpos e beber água filtrada ou fervida – ação que mata grande parte dos agentes contaminadores.
O DQO
Para isso, cientistas utilizam a Demanda Química de Oxigênio, ou DQO. Ele é um parâmetro que mede a quantidade de matéria orgânica (ou seja, de lixo não-reciclável) que pode ser oxidada por meios químicos que existam em uma amostra líquida.
O DQO pode ser usado para caracterizar a qualidade de esgotos sanitários. A partir desse parâmetro é que são feitos indicativos para graus de contaminação de uma amostra, possibilidade de contágio, entre outras.
Com a utilização do DQO também possível saber se alguém está jogando lixo tóxico perto do local, e tomar as providências legais cabíveis.
Meio Ambiente Brasil
Sobre o Meio Ambiente Brasil
Com tamanha extensão territorial e muitas áreas de vegetação nativa preservadas, o Brasil é um importante alvo das lutas dos ecologistas de todo o mundo. Não só a Floresta Amazônica, mas também o que restou do Cerrado e da Mata Atlântica devem ser preservados.
O problema é que a legislação brasileira não tem ajudado muito nessa luta e, com a entrada em vigência do novo Código Florestal, aprovado pela Câmara Federal, a questão pode se agravar, principalmente no que se refere ao aquecimento global.
O alerta foi dado por quatro cientistas brasileiros que fazem parte do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com esses cientistas, o Código compromete os compromissos internacionais que o Brasil assumiu em 2009, na Conferência de Copenhague. Na ocasião, o Brasil se comprometeu a reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia e diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa em até 38,9%, no prazo que vai até 2020.
Votação no Senado
O texto do novo Código Florestal segue para aprovação do Senado e a expectativa dos ecologistas e das pessoas que se preocupam com o futuro é de que ele seja alterado. A última esperança está no veto da presidenta Dilma Rousseff.
Se o novo Código for aprovado, as mudanças climáticas no Brasil e na América do Sul serão imediatas. Haverá aumento da derrubada de florestas para a agricultura e pecuária e, com isso, deve aumentar também a liberação de gás carbônico para a atmosfera. O impacto será sentido no regime de chuvas, por conta das alterações climáticas que provocará.
Biocombustível
É interessante notar ainda que apesar do biocombustível ser visto como uma alternativa para lidar com as mudanças climáticas, se o Brasil começar a perdoar desmatadores e flexibilizar as regras, ele será visto como um inimigo. O que o biocombustível não libera em carbono, o desmatamento para plantar cama deve liberar e, pior, ainda ficaremos sem a vegetação nativa, que representa uma segurança para o futuro brasileiro.
O retrocesso ambiental do novo Código representa uma vergonha para a Câmara dos Deputados. Como se não bastasse a dificuldade de fiscalização, ainda resolvem perdoar desmatadores. Anistia para quem desmatou significa impunidade e falta de seriedade dos deputados ao tratar da questão ambiental. Resta apelar ao bom senso dos senadores.