Diabete gestacional
A Diabete Gestacional é um tipo de distúrbio do açúcar no sangue causado apenas durante a gravidez, se normalizando sozinho após o parto, ao invés de necessitar tratamento e cuidado constante e para o resto da vida como é o caso dos outros tipos de diabetes. Em alguns casos raros, a diabete gestacional pode se transformar em uma diabetes comum. Esse distúrbio ocorre devido a ausência de produção da insulina através do pâncreas em níveis suficientes para servir como fonte de energia não apenas para a mãe, mas também para o bebê – esses níveis de produção devem ser altos e a exigência aumenta no último trimestre da gestação.
O diagnóstico pode ser feito ainda nas primeiras consultas do pré natal através de um exame de sangue padrão. Caso haja algum nível ou número que não agrade o médico, ele exigirá um segundo exame, chamado teste de tolerância à glicose, que irá finalmente avaliar com precisão se a paciente possui ou não a diabetes gestacional. Durante o restante da gestação, será necessário um acompanhamento ainda mais rígido, principalmente com relação ao cardápio da mãe.
Duas possíveis consequências são o aumento do líquido amniótico ou ainda que o açúcar afete a placenta e com isso o bebê ainda no útero cresça demais, forçando um parto do tipo cesárea. Após o nascimento, com frequência são diagnosticados outros possíveis problemas de saúde na criança, como por exemplo a hipoglicemia, problemas respiratórios ou a icterícia. Bebês grandes tem a probabilidade maior de se tornarem crianças e adultos obesos, por isso também seria necessário acompanhamento profissional nesses casos.
Mais informações
A diabete gestacional aparece com frequência em pacientes: considerados obesos (com o Índice de Massa Corporal, IMC, acima de trinta), idade elevada (quanto mais nova, menor a possibilidade de diabete), existência de um parente de primeiro grau que é diabético (também chamado de condição hereditária, influenciada pelos avós, pais, primos, tios e irmãos). A descoberta da diabete gestacional só acontece com os exames pré natal, por isso é de extrema importância que toda mulher grávida faça esse acompanhamento.
O tratamento, apesar de diferente de acordo com o seu cardápio alimentar, o nível de insulina e o tipo de acompanhamento profissional, mas as consequências envolvem menor ingestão de alimentos com cafeína, bem como o hábito de comer várias vezes ao dia com pequenas porções. Em casos mais extremos, será necessária a aplicação de insulina com uma agulha no dedo, assim como é feito o tratamento com outros diabéticos. Algumas sugestões para melhorar os níveis de açúcar é a atividade física frequente, bem como a ingestão de verduras e frutas.
Apenas em casos muito raros que a mãe possui sintomas específicos, sendo que a identificação da diabete gestacional só será feita realmente e com precisão através do exame. No caso de qualquer dúvida, consulte e pergunte ao médico que vem acompanhando a sua gravidez.
Para as pacientes que já eram diabéticas antes de engravidar, não há surpresa, apenas a adaptação dos remédios que não causarão problemas para o bebê.
Fotos
Confira Fotos da Diabete gestacional: